São João no Porto: A Ressaca Feliz de Uma Noite Inesquecível

24 de Junho, 2025

O cheiro a sardinha ainda paira no ar. Os balões já subiram e, com eles, muitos desejos. É dia 24 de junho e o Porto acorda devagar, a digerir a noite mais longa e feliz do ano: a do São João.

Por entre ecos de música, risos e martelinhos, fica a certeza de que esta foi (mais uma vez) uma celebração memorável. Neste artigo, olhamos para trás com carinho, revisitamos a história e as tradições desta festa tão única — e deixamos já no ar a vontade de repetir tudo, no próximo ano.

1. Uma tradição que vem de longe

A festa de São João no Porto é muito mais do que uma data no calendário. É uma herança viva, com raízes pagãs e agrícolas, celebrando o solstício de verão, a fertilidade e a abundância. Ao longo dos séculos, a Igreja Católica associou estas celebrações ao nascimento de São João Baptista, e a cidade do Porto deu-lhe um cunho muito próprio: popular, vibrante e profundamente comunitário.

Desde o século XIV que há registos de festividades em honra de São João, mas foi no século XIX que a festa ganhou força como a conhecemos hoje — com arraiais, música, fogo de artifício e muita vida na rua.

2. Martelinhos, alho-porro e balões: símbolos da noite

São João tem códigos próprios. Quem o vive, conhece-os bem:

  • Martelinhos de plástico, sucessores do tradicional alho-porro, que se usam para “abençoar” cabeças alheias com alegria.
  • Balões de ar quente, feitos em papel, lançados ao céu como oferendas silenciosas e votos de sorte.
  • Fogueiras em muitos bairros, onde se salta com coragem e superstição.
  • Sardinhas na brasa, broa e caldo verde, que alimentam o corpo enquanto o coração dança.
  • E claro, o momento mais esperado: o fogo de artifício à meia-noite, que pinta o céu sobre o Douro e junta milhares de pessoas nas margens do Porto e de Gaia.

3. O São João vive-se com os outros

Há algo de profundamente democrático no São João: não há bilhetes nem convites. A cidade pertence a todos. Os bairros enchem-se de música, os vizinhos juntam-se, os turistas misturam-se com os locais, e as ruas tornam-se salões de festa improvisados.

4. Depois da festa, um Porto mais doce

No dia 24, o Porto abranda. Os cafés enchem-se devagar. As ruas têm menos pressa. É dia de recuperar, sim — mas também de saborear. Um passeio junto ao Douro, um almoço tardio, uma sesta bem merecida. A cidade entra num modo contemplativo, quase cúmplice, como quem partilha segredos com quem ficou.

É também o momento ideal para quem nos visita descobrir o outro lado do Porto: mais sereno, mais íntimo, mas ainda assim apaixonante.

5. Dormir no coração da festa: Olivia Singular Houses

No São João, estar no Porto é um privilégio. Estar bem localizado, ainda mais. As três unidades da Olivia Singular Houses colocam-te no centro da ação — e no recanto perfeito para descansar depois da festa.

Exmo. Hotel

No coração do centro histórico, é o ponto de partida ideal para viver o São João de perto: entre miradouros, igrejas iluminadas, concertos de rua e sardinhas na brasa. E depois? Basta subir para o quarto e deixar que o silêncio volte devagar.

1872 River House

Com vista direta para o Douro e os balões de fogo que cruzam o céu, esta casa transforma a noite de São João num espetáculo íntimo. Ao acordar, tudo abranda — o rio desliza, a cidade repousa, e tu ficas só a contemplar.

Marquês Garden House

Se procuras um São João vivido ao ritmo da cidade mas longe da multidão, este é o refúgio ideal. Um jardim privado, uma atmosfera acolhedora e o Porto a acontecer ao teu redor, sem te invadir.

Neste dia 24 de junho, deixamos o convite: acorda com tempo, respira fundo e revive a noite anterior com um sorriso. No centro do Porto, com a Olivia como casa.

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